domingo, 25 de abril de 2010

TÉCNICA DEVORADA #2 - MARKETING DE GUERRILHA

O Marketing de Guerrilha tem vindo a manifestar-se como um dos métodos mais eficientes utilizados pelos marketeers para conseguir furar o ruído publicitário convencional que já passa tantas vezes despercebido nos dias de hoje.

Esta técnica caracteriza-se à partida por ser de alto impacto e originalidade, associada a um baixo custo. O seu verdadeiro impacto é muitas vezes medido pelo Word of Mouth que gera e não pelo contacto directo, uma vez que este é de certa forma limitado à partida. Uma das coisas que separa o Marketing de Guerrilha das formas tradicionais de publicidade é a sua capacidade de captar a atenção pública de uma forma inesperada. Assim, uma campanha de guerrilha é mais do que um simples poster ou um pequeno vídeo. Ela pode assumir qualquer forma, desde uma conversa via chatroulette até uma redecoração de uma paragem de autocarros. O importante é que cumpra os pressupostos definidos anteriormente. Alguns exemplos:

> Ambient Advertising
> Cartazes Selvagens
> Buzz Marketing
> Marketing Experiencial

A autoria do Marketing de Guerrilha é atribuída a Jay Conrad Levinson, o autor do livro “Guerrilla Marketing” que data de 1984. O que em tempos era um mero vestígio no mundo da publicidade, ganha hoje em dia um destaque enorme, tendo-se já tornado uma técnica mainstream. As ideias de Levinson trilharam caminho para que pequenas empresas pudessem competir com empresas financeiramente mais fortes. Mas estas ideias não visam apenas captar a atenção do consumidor: segundo o autor, “ao utilizar o marketing de guerrilha, as empresas têm de estar preparadas para suportar a sua comunicação criativa com excelentes produtos e serviços, porque não haverá segundas oportunidades.”

A grande razão pela qual o marketing de guerrilha ficou tão popular foi pela sua capacidade incrível de quebrar com a barreira que as pessoas erguem cada vez mais à publicidade. As primeiras tentativas de marketing de guerrilha foram disruptivas para a sua altura, mas nos dias de hoje já não seriam tão fortes… É por este motivo que esta é uma técnica que se encontra em constante reinvenção. Uma dos primeiros grandes casos de marketing de guerrilha foi a colocação de raparigas em bares que convenciam homens a comprar-lhes bebidas. “Simples, barato e eficaz.”

Ainda que na sua origem esta técnica tenha sido desenvolvida visando as pequenas empresas/marcas, as grandes empresas rapidamente começaram também a utilizar técnicas de guerrilha para vender/publicitar os seus produtos.

O sucesso de uma campanha de guerrilha está muitas vezes dependente da sua capacidade de se tornar viral. As grandes campanhas de guerrilha são frequentemente vistas a circular pela net, e são colocadas a circular pelos próprios utilizadores, quer seja em vídeo, foto ou até mesmo através de um simples texto.

5 Pontos Chave para o Sucesso:

> Criatividade
> Explorar o inesperado
> Fazer mais com menos
> Maximizar a envolvência
> Potenciar a interactividade


Vantagens

> Baixo custo
> Alto impacto
> Capacidade de gerar Word of Mouth
> Liberdade criativa
> Fácil de perceber
> Fácil de implementar

Desvantagens


> Baixo número de contactos directos
> O produto não pode de forma alguma desapontar o consumidor – não há segundas oportunidades
> Necessita de constante reinvenção


Bibliografia

> http://www.gmarketing.com/, consultado a 24/04/2010
> http://en.wikipedia.org/wiki/Guerrilla_marketing, consultado a 24/04/2010
> LEVINSON, Jay Conrad, Guerrilla Marketing, Houghton Mifflin, 1984 (Versão PDF)

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