domingo, 21 de março de 2010

O Que é um Mood Board?

Segundo McDonagh e Storer (2005) “Mood board é um método que pode potenciar a inspiração e comunicação durante um processo de design. Estes mood boards são tipicamente uma colecção de media abstracta que o designer utiliza para inspiração pessoal e também para discutir e comunicar com o cliente”. Os designers utilizam também mood boards para comunicar e partilhar uma visão com outros membros da sua equipa.
 
Indo à génese das palavras, facilmente se consegue perceber o que é um mood board:

>    Mood: Humor
>    Board: Quadro
 
Assim sendo, um mood board é um “Quadro de Humor”, ou seja, um quadro que transmite sensações.
 
Os mood boards são habitualmente um tipo de poster que pode conter imagens, texto e amostras de objectos numa composição à escolha do seu criador. No entanto, um mood board pode tomar qualquer outra forma, desde que sirva o seu objectivo final. Pode ser utilizado como uma referência durante o processo de design em várias disciplinas, como por exemplo: 

>    Design de Interfaces
>    Websites
>    Design de Marcas
>    Publicdade
>    Filmes
>    Storyboards
>    Pinturas
>    Moda
>    Música
>    Videojogos

Assim, os mood boards não estão confinados ao campo do visual, mas são sim uma ferramenta visual que tem como propósito informar os outros acerca do “feel” que um designer pretende transmitir. Ao observar o produto final e um mood board, deve-se conseguir perceber que um advém do outro, porque segundo Garner e McDonagh (2001), “o mood board deve indicar o caminho a seguir no design e desenvolvimento”.
 
Um mood board pode ser físico ou virtual, sendo que dentro de físico ou virtual pode tomar variadas formas. Criar um mood board virtual pode ser mais fácil e rápido, mas a presença de objectos físicos tende a ter um maior impacto nas pessoas porque consegue estimular mais sensações, em contraste com os pixeis do mood board digital.

Vantagens
 
>    Acelera o processo criativo
>    Permite que uma equipa tenha o pensamento alinhado
>    Pode ser uma boa fonte de Insight
>    Reduz a discrepância entre a ideia e o trabalho final
 
Desvantagens 
>    É bastante “time-consuming” (o que em alguns projectos se torna inexequível) 
>    Ao ser partilhado com o cliente, corre-se o risco de ele ficar bastante agarrado a todos os detalhes do mood board, pondo em causa o trabalho final





Bibliografia

Garner S & McDonagh-Philp D (2001) ‘Problem interpretation and resolution via visual stimuli: The use of mood boards in design education’, in International Journal of Art and Design Education (IJADE), 20(1), pp57-64, ISSN 0260-9991.


Garner S (2005) ‘Revealing design complexity: Lessons from the Open University’, CoDesign, International Journal of CoCreation in Design and the Arts, 1(4) December, Taylor & Francis, ISSN 1571-0882, pp267-276.
 

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